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    Família Retzlaff aposta em silagem de grama e reduz custos na produção leiteira

    Por Jocelâyne Bauer
    André Retzlaff, com a esposa Eliade e as filhas, Ellen e Evellyn Retzlaff
    Com inovação e manejo eficiente, produtores colhem resultados surpreendentes após três anos de experiência

    Há três anos, a família Retzlaff, de La. Alto Mondaízinho, decidiu apostar em uma alternativa pouco comum na região para enfrentar os altos custos da produção leiteira: a silagem de grama. Hoje, o que começou como uma tentativa ousada se tornou uma estratégia bem-sucedida, garantindo economia e aumento de produtividade.

    Instalados em uma propriedade rural voltada à pecuária leiteira com free stall, seguindo a sucessão familiar, os Retzlaff buscavam reduzir a dependência do pré-secado e encontrar uma forma de equilibrar os custos crescentes da alimentação do rebanho, sendo 45 em lactação. Foi assim que surgiu a ideia de utilizar a grama cultivada na própria propriedade como base para a silagem. “Começamos com cautela, testando pequenos volumes, cerca de um hectare, mas logo vimos o resultado no cocho e no tanque”, conta André. Segundo eles, já nos primeiros meses após a adoção da nova silagem, foi possível observar um aumento de até 2 litros de leite por vaca diariamente — um ganho significativo para quem trabalha com margens apertadas.

    Atualmente, a propriedade realiza entre sete cortes por ciclo de cultivo da grama, sendo de 45 dias cada ciclo, mantendo um fornecimento estável ao longo do ano. Atualmente, o cultivo ultrapassa seis hectares. A mistura utilizada é simples: 50% de silagem de milho e 50% da silagem de grama, o que dispensa a necessidade de comprar pré-secado, item que antes pesava no orçamento da propriedade, chegando a R$ 0, 70, o quilo.

    A mistura utilizada é simples: 50% de silagem de milho e 50% da silagem de grama

    Além da economia, a família destaca o impacto positivo na saúde dos animais e na sustentabilidade da produção. “Com a grama, conseguimos uma alimentação mais equilibrada e com menor custo ambiental. Usamos o que temos aqui, sem depender tanto de insumos externos, a silagem de grama fornece mais proteínas e mais volume, e o custo é de aproximadamente R$ 0,12 de custo por quilo”, explicam. André relata que no primeiro ano, optou pela variedade de Tifton, mas neste ano, em parceria com a Epagri, adquiriu a de talo roxo.

    A experiência bem-sucedida da família Retzlaff mostra que, com planejamento e disposição para testar alternativas, é possível encontrar caminhos viáveis e rentáveis na atividade leiteira. A família ainda possui uma página no instagram, onde divulgam suas atividades @fazenda_retzlaff.

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