Núcleo foi fundado em abril com representantes dos vários setores agrícolas
A criação do Núcleo do Agronegócio da Associação Empresarial de São João do Oeste, ACISJO, vem sendo discutida e planejada há vários meses. Sendo um anseio apresentado pelos representantes do setor agrícola, a fundação do Núcleo começou a tomar forma com os estudos e articulação iniciadas pelo diretor do Agro da ACISJO, Dirceu Babick, que assumiu esta função em 2024.
No dia 28 de abril foi realizada a primeira reunião de sensibilização para criação do Núcleo, e na oportunidade, já oficializada a fundação. Para este encontro foram convidados o presidente da Associação Empresarial de Iporã do Oeste, ACIIO, Milton Melz, e a consultora regional do Programa Empreender, Simone Klunk, que compartilharam a experiência do Núcleo no município, e os benefícios deste grupo para o desenvolvimento dos negócios e do ambiente empresarial.
Segundo Dirceu Babick, o Núcleo de Agronegócio da ACISJO tem a participação de representantes da suinocultura, avicultura, produção de leite, criação de gado de corte, prestadores de serviços e setor de transportes. Comenta que havia um anseio grande pela fundação deste grupo, e por conta disso, houve expressiva participação e aceitação para a fundação oficial.
Como coordenador do Núcleo foi definido o produtor da Linha Cristo Rei, Gilberto Schroeder. Como vice-coordenador assumiu Elton Ott, tesoureiro Daniel Wuitschick e secretário Dirceu Babick. Esta coordenação ficará à frente dos trabalhos pelo período inicial de um ano. O Núcleo definiu encontros mensais, sempre na primeira segunda-feira do mês. Nos próximos meses serão abertas inscrições para novos interessados em participar, considerando que já há lista de espera.
Núcleo do Agronegócio objetiva promover o desenvolvimento sustentável do setor
Para o coordenador, Gilberto Schroeder, a importância da criação deste Núcleo se justifica pelo fato do agronegócio ser uma das principais atividades econômicas de Santa Catarina e de nossa região como um todo. Em São João do Oeste o setor do agro representa em torno de 68% do movimento econômico.
Gilberto recorda que em março deste ano ocorreu em Chapecó, através da FACISC, o lançamento do Mapa do Agronegócio Catarinense, um estudo abrangente que detalha o setor do agronegócio no estado, incluindo produção, exportação, emprego e produtividade. O Mapa serve como uma ferramenta essencial para empresários, produtores e gestores públicos, fornecendo dados e informações para o planejamento e a tomada de decisões no setor agrícola. O coordenador considera que através dos estudos apresentados nesse Mapa, ficou evidente a força do Agro regional e também suas fraquezas e fragilidades.
Segundo Gilberto, o Núcleo do Agronegócio de São João do Oeste inicia com um número mais reduzido de nucleados, porém com representados dos diversos segmentos e também abrangendo representes de boa parte das comunidades. Explica que a ideia inicial do número reduzido de integrantes se dá pelo fato da organização interna do Núcleo, com definição das ações e principais demandas a serem trabalhadas.
O coordenador ressalta que o apoio da ACISJO em todas as etapas de criação do Núcleo, através do presidente Tiago Bracht Follmann, do diretor do Agro, Dirceu Babick e da executiva e consultora Larissa Wermuth. Gilberto cita que o Núcleo do Agronegócio é um grupo que se dedica a promover o desenvolvimento sustentável do setor, agregando força e orientação aos produtores. “O Núcleo de Agronegócio visa principalmente, fomentar o crescimento sustentável local, ajudando os produtores a aumentar a produtividade e a rentabilidade das suas propriedades rurais; compartilhar conhecimentos e experiências, criando um espaço para a troca de ideias; a busca por inovação, além de facilitar a conexão entre os produtores e demais setores do município. O núcleo busca também atender as demandas de seus nucleados e buscar em conjunto soluções e práticas aplicáveis em suas propriedades agrícolas”.
O diretor do Agro da ACISJO e secretário do Núcleo, Dirceu Babick, complementa que após a reunião de sensibilização e fundação, no dia 28 de abril, já no dia 05 de maio foi promovido um novo encontro. Esclarece que o objetivo foi tratar de direitos e deveres dos nucleados e associados previstos no regimento. Além disso, foram elencadas e definidas as primeiras e principais demandas, sendo elas: a destinação correta dos dejetos dos animais, a legalização da mão de obra no campo, a gestão das propriedades rurais e das sociedades familiares.
Dirceu comenta que são todas demandas em comum dos nucleados, e para isso, irá se buscar capacitações e formas de orientar os empresários rurais. No dia 02 de junho foi realizado um encontro com a participação de profissionais da área contábil e jurídica para orientar os nucleados quanto a legalização da mão de obra.

