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    Conversa com o presidente

    A energia do político é o povo.  

    Foi com essa frase que o presidente da Câmara de Vereadores de Riqueza, Júnior Steffen (foto), sintetizou o espírito que tem guiado os trabalhos do Legislativo nos primeiros seis meses de 2025. Em entrevista ao Noticiário Regional, ele faz um balanço do semestre, que em sua avaliação foi marcado por diálogo, votações importantes e atuação em harmonia com o Executivo.

    Por Adriano Bortoluzzi

    De olho no retorno das atividades após o recesso parlamentar, o presidente da Câmara de Vereadores de Riqueza, Júnior Steffen, antecipou pautas que devem ganhar destaque no segundo semestre, e reforçou o compromisso com uma atuação transparente, participativa e voltada às demandas reais da população. Acompanhe:

    Jornal: Como o senhor avalia o desempenho da Câmara sob sua presidência até o momento? As matérias estão tramitando todas dentro dos prazos? Tem projetos engavetados?

    Júnior – O ano vem correndo bem, temos grande demanda e bastante projetos na Casa. Eu sempre digo que tivemos quase mais projetos nestes seis meses que em toda legislatura passada. Não há nada engavetado, e o Legislativo sempre buscando atender as demandas dos colegas vereadores, seja na apresentação de matéria, ou pedido de vistas e informação sobre todos os projetos. Acho até que os projetos tramitam rápido demais, pois, avalio que as matérias deveriam ser mais debatidas e melhor compreendidas antes das votações em plenário. As vezes o que se vê é o inverso, ou seja, o vereador vota o projeto e só depois questiona. Entendo que há uma ânsia em aprovar aquilo que a sociedade precisa, mas, antes disso, o nosso papel é compreender muito bem aquilo que vamos avalizar para o Executivo através do voto. “Todo mundo tem o seu tempo e se o vereador tem dúvidas, peça vistas, deixa baixado na comissão, analise bem, e só depois da plena compreensão libere para votação, para que depois não haja distorção pela falta de informação”. 

    Jornal: Quantos projetos e indicações foram apreciados neste período?

    Júnior – Como disse foram diversas matérias. Tivemos 06 Indicações, 03 Moções, 01 Projeto de Decreto Legislativo, 23 Projetos de Leis do Poder Executivo e 03 Projetos de Leis do Poder Legislativo.

    Jornal: Como o senhor define a relação entre o Legislativo e o Executivo: Ela tem sido harmônica ou há pontos de tensão?

    Júnior – Posso destacar que tanto na Legislatura passada quanto nesta que iniciou neste ano, temos tido uma boa relação entre os poderes. Um respeita o outro sem interferência de suas prerrogativas. Ambos sempre em busca do bom entendimento e diálogo, e aqui, abro um parêntese para destacar a atuação do atual prefeito Juliano, que tem procurado os nove vereadores para apresentar e discutir os projetos, participa das sessões, e isso é algo que melhorou muito a relação institucional. Lembro que no passado vereadores lamentavam situações impostas “goela abaixo para votação”, e isso não funcional. Hoje o que estamos vendo é maturidade, algo que só engrandece os entes públicos do nosso município.

    Jornal: Presidente, como o senhor vê a participação popular nas decisões da Câmara? Tem sido tomada alguma iniciativa buscando trazer a população para a Câmara ou levar as informações até ela?

    Júnior – É, esse talvez seja um dos principais desafios enquanto presidente da Câmara, trazer a sociedade para mais próximo dos vereadores. Como vereador sempre busquei isso, mas, parece algo cultural essa distância. Felizmente, observa-se que as redes digitais Instagram, face book, youtube, têm servido para divulgar os trabalhos da câmara, e esse é já um bom sinal, pois, embora o cidadão não esteja presente ele vem nos acompanhando. E pensando na participação popular nas sessões, no início do ano, num ato da Mesa Diretora até alteramos o horário das sessões, das 18h para às 19h, atendendo sugestões visando oportunizar que mais pessoas viessem assistir os trabalhos presencialmente, infelizmente não vimos efetivo resultado. Reforço, que o que gostaríamos de ver era uma Casa sempre cheia, pois, a energia do político é o povo, por isso, reitero o convite para que as pessoas venham até a câmara, interajam e prestigiem o trabalho dos vereadores.

    Jornal:  Como o senhor enxerga o papel do vereador hoje? A população compreende bem essa função?

    Júnior – Por mais que aparente ser rude a minha resposta, digo sem receio que parece ter vereadores que as vezes nem eles sabem o seu papel, que é o fiscalizador, de indicar ações, auxiliar na criação de projetos etc. Acho, que o papel legislativo do vereador, perdeu espaço e isso precisa ser resgatado. Particularmente vejo que esta legislatura vai dar um novo sentido a esta questão. Observo que há mais critério técnico e preocupação naquilo que é votado. Dá pra ser vereador exercendo o papel social necessário em meio a sociedade, claro, mas não se pode perder a essência, que é legislar.

    Jornal:  Em sua opinião, qual o maior desafio enfrentado pela atual legislatura?

    Júnior – Respondo a essa pergunta com aquilo que falei anteriormente. Pra mim, o desafio não é a relação interna com os colegas, relação entre os poderes ou a gestão financeira da Casa, mas sim, aproximar a comunidade ao vereador, esse é o desafio.  Não sei se fomos nós aqui no município ao longo dos anos, ou se foi o descrédito com a política lá de Brasília que levou o eleitor a se afastar da política local, mas existe um vácuo entre o político e o povo, e isso não é bom, afinal, tudo passa pela política. A população é que nos dá base. Por mais que as sessões são transmitidas, o “olho no olho” tem importância, e a Casa vazia não anima as discussões. É tão bom quando a pessoa participa da sessão, elogia, critica, traz sugestão, isso ajuda a nortear as decisões. Você pode observar, aquele vereador que não opina, não fala, não apresenta pautas seja aqui na câmara ou diretamente ao executivo, é porque está com a população distante. Então, vejo como grande desafio, é trazer a sociedade cada vez mais próxima das decisões políticas.

    Jornal:  O senhor fala em aproximação com o eleitor e oportunidade dele se expressar. A Câmara tem um espaço em que o cidadão possa efetivamente se manifestar?

    Júnior – Boa pergunta! Desde o ano passado foi criado, e se a pessoa tem interesse em abordar uma questão de interesse público, ela pode procurar a Câmara, fazer sua inscrição e vai ter um tempo em plenário para fazer suas ponderações.

    Jornal:  Presidente o que a comunidade riquezense pode esperar do Poder Legislativo para o segundo semestre do ano?

    Júnior – Vamos manter nosso foco no trabalho com transparência, votando aquilo que a lei permite e a comunidade espera para a melhoria na qualidade de vida das pessoas. Agora, também começa um novo ciclo em busca de Emendas Parlamentares, visando atrair recursos para o nosso município. Aqui reforço para que cada vereador faça sua parte junto aos seus deputados e senadores sempre pensando no bem do município. Dizer também que temos alguns projetos para serem postos em prática dentro do Legislativo, vamos ratar de questões burocráticas como a implantação do conselho de ética, pretendemos oportunizar qualificação dos vereadores, analisar a implementação das emendas impositivas da câmara, continuar analisando e votando as matérias do executivo, enfim, certamente será outro semestre de muito trabalho novamente.

    Jornal:  Para concluir, que marca o senhor pretende deixar ao final do seu mandato como presidente da Câmara?

    Júnior – A marca é mostrar que cada um deve trilhar o seu caminho a sua maneira, e acreditar que todo cidadão pode alcançar aquilo que quer quando tem foco, disciplina e trabalho coletivo. Como presidente da Câmara de Vereadores espeço chegar ao fim do ano podendo olhar para traz, e ver quanto ajudamos a nossa população e o quanto engrandecemos o Poder Legislativo Riquezense.

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