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    Setembro Amarelo

    Joana Reichert

    Psicólogo da rede municipal destaca importância de trabalhar o tema de forma contínua nas escolas

    Os meses temáticos do ano nos remetem, de forma automática, a falar mais sobre determinados assuntos nestes períodos específicos do ano. Uma destas datas é o Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio e de valorização da vida. É o mês do ano em que a saúde mental, e a sua importância para a saúde, bem-estar e qualidade de vida, ganha maior destaque.

    Conforme o psicólogo da Secretaria de Educação, Desporto e Cultura, que atua nas escolas da rede municipal de ensino, Michel Arthur Colling, a campanha de valorização da vida feita com maior ênfase em setembro é importante, mas pela sua relevância, deve ser um tema constante, abordado o ano todo. Comenta que isso se faz necessário porque as estatísticas de suicídio e casos de adoecimento mental só vem aumentando, então não basta uma campanha somente em um mês do ano.

    Por conta disso, o psicólogo comenta que busca trabalhar a saúde mental nas escolas como uma prática construída ao longo do ano e de todas as relações de vida. Cita que o tema é abordado com as crianças e adolescentes de várias formas, com o objetivo de melhorar os vínculos, de favorecer a identificação dos sentimentos, de promover o bem-estar, entre outros. Conforme a necessidade, a abordagem é feita em grupo, e também individualmente quando o aluno apresenta a demanda. Para isso, sempre que necessário a família também é envolvida nos atendimentos, pois segundo o profissional, é importante identificar o problema dentro do contexto em que a criança ou adolescente está inserido, para assim buscar formas de melhorar.

    Na prática, Michel desenvolve dinâmicas em salas de aula, com jogos, brincadeiras, e também palestras e conversas em que aborda os temas de uma forma que faça os jovens refletirem sobre como estão lidando com as situações no seu cotidiano. Comenta que essa reflexão é importante, porque a forma como as crianças e adolescentes respondem as situações que lhes acontecem, irá influenciar nas suas relações.

    O psicólogo ressalta que sua forma de abordar alguns assuntos delicados nem sempre é trazendo à tona o problema, mas sim, apontando outros fatores associados. Cita como exemplo a violência sexual, em que ao invés de falar apenas explicitamente do tema, aborda formas dos jovens se protegerem e não se colocarem em situações de risco. “Pensar na saúde mental como algo a ser trabalhado a longo prazo é necessário quando se trata de crianças e adolescentes. Não sabemos o quanto algo que acontece agora pode refletir na sua vida daqui há 5, 10 ou 15 anos. É necessário dar ferramentas e informações para faze-los refletir, sempre considerando que fazem parte de um contexto maior”, destaca Michel.

    Além do atendimento direto aos alunos, Michel enfatiza que sua atuação nas escolas é também de suporte aos professores, para que estes profissionais tenham o apoio e o assessoramento para trabalhar a saúde mental em sala de aula de forma diferenciada e dinâmica.

    O psicólogo aponta como uma grande preocupação, e que está afetando o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes, que é o uso de telas. O tema é recorrente e já foi abordado através de palestra voltada aos pais ou responsáveis em pelo menos dois momentos neste ano. Michel ressalta que o problema maior está voltado ao uso excessivo do celular, o que acaba expondo as crianças a diversos conteúdos, nem sempre apropriados para a sua idade. Menciona que além da estimulação excessiva, o uso de telas tem causado o que é chamado de adultização, em que a criança acaba tendo acesso a uma quantidade de informações até maior do que seus próprios pais ou familiares e inadequado a sua faixa etária.

    Por conta disso, o psicólogo chama atenção para a importância dos pais ou cuidadores supervisionarem o uso do celular e estipularem regras para o seu manuseio. Até os dois anos de idade a recomendação é que a crianças não tenham acesso nenhum as telas, e a partir dos cinco anos deve ser estipulado um tempo mínimo de uso ou acesso.

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