Investimento de R$ 1,14 milhão vai viabilizar moradias populares para famílias de baixa renda
para famílias de baixa renda
A Administração Municipal de Caibi deu início nesta semana às obras de terraplanagem para a construção de 12 novas moradias populares, viabilizadas através do Programa Casa Catarina, uma iniciativa do Governo do Estado de Santa Catarina. As informações foram confirmadas pelo prefeito Éder Picoli, que acompanha de perto os trabalhos que estão acontecendo no Loteamento Vida Nova, onde os imóveis serão erguidos.
Com investimento total de R$ 1,14 milhão, o valor médio destinado para cada unidade habitacional gira em torno de R$ 95 mil. As casas serão construídas em 12 lotes de aproximadamente 200 metros quadrados cada, todos localizados lado a lado em uma área planejada do loteamento e próxima também de área verde. “Já demos início à demarcação do terreno e às obras de terraplanagem. A ideia é que na próxima semana os trabalhos avancem ainda mais com a presença das equipes técnicas no local”, explicou o prefeito Picoli. Ele também destacou que os projetos de infraestrutura — como instalação de luz, água, calçamento e pavimentação — já estão em fase de finalização.
O terreno para as construções é fornecido pela Prefeitura de Caibi como contrapartida ao programa estadual, uma prática já adotada em projetos anteriores. Segundo o prefeito, a participação do município garante uma redução significativa no custo final do imóvel para as famílias beneficiadas. “Essa é uma forma de atender à população de baixa renda com qualidade e dignidade, ao mesmo tempo em que conseguimos acessar os recursos estaduais para a construção das casas”, afirma Picoli. Além das 12 unidades do Casa Catarina, o município já estuda a possibilidade de viabilizar outras 90 moradias por meio de financiamento pela Caixa Econômica Federal em futuras etapas.
As moradias do Programa Casa Catarina serão destinadas a famílias com renda de até dois salários-mínimos. O contrato inicial funciona como um comodato: a casa não é imediatamente doada à família. A pessoa beneficiada deverá residir no imóvel por 10 anos para, então, receber a escritura definitiva. Caso saia antes desse prazo, perde o direito à moradia, que será redistribuída a outra família, conforme os critérios de classificação do programa. “É uma política habitacional justa e criteriosa. A casa não pode ser vendida, nem repassada para terceiros. A permanência da pessoa beneficiada é obrigatória durante os 10 anos. Após esse período, ela conquista a posse definitiva”, detalhou o prefeito.
A expectativa da Administração é que a fase de infraestrutura e fundações esteja concluída nos próximos meses, com o objetivo de entregar as casas prontas para habitação em 2026. A seleção das famílias beneficiadas será feita pelo município, seguindo regras pré-estabelecidas pelo Governo Estadual, com possibilidade de pequenas adequações conforme a realidade local.

